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ENSAIO 74: SCHADENFREUD

  • Foto do escritor: LFMontag
    LFMontag
  • 20 de mar.
  • 11 min de leitura

Atualizado: 16 de abr.



Se você está aqui pela primeira vez este ensaio faz parte de um livro sendo escrito em tempo real seguindo a narrativa do fluxo de consciência, se te interessar acompanhar o processo comece pelo primeiro.



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25/03/2025


SCHADENFREUD


Você pode sempre culpar os ciclistas.


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Em 1989, pouco antes da queda do Muro de Berlim, Margaret Thatcher disse ao então líder soviético Mikhail Gorbachev não querer a reunificação alemã e conta-se também que, ao ligar para o presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan (favorável ao retorno da Alemanha como um país só) o seu argumento foi basicamente alegar:


- Você tem certeza? Esse país já nos jogou em duas guerras mundiais.


Na sua opinião a Alemanha unificada poderia se tornar muito poderosa e desestabilizar a Europa (ironia inglesa e absolutamente indigesta vinda do império responsável por ter criado o War Propaganda Bureau) mas, se existe algo difícil de discordar, é que alemão é tudo filho da puta.


Calma, eu posso provar.


Por exemplo, na língua alemã todos os substantivos são escritos com a primeira letra maiúscula independentemente de onde aparecem na frase, e absolutamente não existe nada mais filho da puta que isso.


Talvez exista, rir da cara dos outros e depois ser obrigado a olhar para trás.


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Uma vez o Ighor me mandou um texto de um escritor de nome Carlos Cardoso com o título "Nunca confie em quem anda de bicicleta e/ou quer invadir a Polônia" seguido de um daqueles elogios ofensivos ou ofensas elogiosas no estilo "esse texto parece você escrevendo" e tal como o Márcio, Ighor também manja de conexões espúrias e também me jogou em outra profusão mental de termos e expressões e pesquisas inúteis ainda em plena pandemia do COVID-19 e no fim cheguei na exata mesma conclusão do texto original e, como não sou religioso e sem ter quem culpar ou onde terceirizar minhas responsabilidades, joguei nas costas do Freud.



Sigmund Freud nasceu em 6 de maio de 1856, em Freiberg, no então Império Austríaco (hoje República Tcheca) e morreu em 23 de setembro de 1939, em Londres, três semanas após o início da segunda guerra.


Freud acreditava que traumas do passado, especialmente aqueles reprimidos no inconsciente, influenciavam fortemente os comportamentos e emoções na vida adulta e por isso desenvolveu a teoria da psicanálise, buscando trazer esses conteúdos à consciência para então serem elaborados e processados.


Segundo Freud o ato de lidar com o passado envolve o processo onde o paciente fala sem censura ao permitir a liberação de conteúdos reprimidos e (através da tomada consciente e analítica desses padrões) analisá-los e integrá-los de forma saudável, evitando não só a influência negativa na vida da pessoa mas principalmente a chamada "compulsão à repetição", onde traumas não resolvidos fazem a pessoa repetir padrões prejudiciais.


Em sua opinião a única forma de quebrar esses ciclos seria romper os mecanismos de defesa do ego (repressão, racionalização, deslocamento e projeção) usando ferramentas como livre associação, interpretação de sonhos, transferência e sublimação para ajudar a lidar com conflitos internos, acessar o inconsciente e promover o equilíbrio psíquico.


Freud também via o humor como uma forma de lidar com essas tensões psíquicas seja por meio do humor agressivo (alivia frustrações à custa de outros), do humor inocente ou purificador (permite lidar com o sofrimento sem danos), ou do humor auto-satírico, (estimula a lidar com a autocrítica) e como alemães historicamente não costumam rir deles mesmos e menos ainda com leveza, sobrou criarem o Schadenfreude, palavra composta relativamente fácil de falar e de explicar: Sentir prazer com e rir da desgraça dos outros.


Mas não apenas por isso e por muitas outras também criaram o Vergangenheitsbewältigung, outra palavra composta, relativamente fácil de morrer enfartado tentando pronunciar e usada para descrever o processo de lidar com o passado, especialmente em relação a eventos difíceis ou traumáticos.


Nada mais alemão, criar uma expressão tão ou mais complicada que o processo em si.


Mas é algo genial e uma lição simples e efetiva: se você porventura conseguir ler e pronunciar Vergangenheitsbewältigung vai perceber como lidar com o passado é muito mais fácil; é a terapia do grito, versão pronúncia.


Até porque, se você parar para pensar, Vergangenheitsbewältigung parece ser um grandessíssimo "vão todos pra puta que os pariu e me deixem seguir com a minha vida".


Alemães não facilitam na hora de escrever, fazer sexo é Geschlechtsverkehr e sentir empatia por alguém é Einfühlungsvermögen e se alemães sentem empatia por quem fazem sexo com eu não quero saber como se escreve, pois se você só consegue fazer cocô em casa, na Alemanha você é um Heimscheisser (literalmente "cagão caseiro") e se você tiver dores de cabeça com frequência, a solução pode piorar pois você precisará seguir um certo Betäubungsmittelverschreibungsverordnung (o regulamento que exige uma prescrição para um anestésico) e terá muito mais enxaquecas ainda se por acaso você fizer parte do Donaudampfschiffahrtselektrizitätenhauptbetriebswerkbauunterbeamtengesellschaft (a associação de funcionários subordinados da administração da sede dos serviços elétricos de barcos a vapor do Danúbio (que felizmente não existe mais)) mas ai de você se gostar de churrasco pois terá de respeitar a Rindfleischetikettierungsüberwachungsaufgabenübertragungsgesetz (ou lei de regulamentação e delegação de supervisão de rotulagem de carne bovina) que, sinceramente, poderia ser apenas Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu.


Pode piorar?

Sim, pode piorar, alemães usam palavras no lugar dos números.


Por exemplo, 7.254 em alemão é siebentausendzweihundertvierundfünfzig e no café da manhã fazem questão de saber o exato momento do Eierschalensollbruchstellenverursacher (causador do ponto de quebra predeterminado da casca do ovo) para comer um simples ovo cozido, deixando a impressão de que qualquer "bora" se torna em uma aventura, e pode piorar ainda mais se o seu amigo for o Hubert, Hubert da Silva Nome Mais Longo de Todos os Tempos.



Hubert Blaine nasceu em 4 de agosto de 1914, na Alemanha (uma semana após o início da primeira guerra), mudando-se para os Estados Unidos nos anos 30 e onde viveu até sua morte em 24 de outubro de 1997, no estado da Pensilvânia.


Formalmente conhecido como Hubert Blaine Wolfeschlegelsteinhausenbergerdorff Sr ou, para ser mais exato, Hubert Wolfeschlegelsteinhausenbergerdorffwelchevoralternwarengewissenhaftschaferswessenschafewarenwohlgepflegeundsorgfaltigkeitbeschutzenvonangreifendurchihrraubgierigfeindewelchevoralternzwolftausendjahresvorandieerscheinenvanderersteerdemenschderraumschiffgebrauchlichtalsseinursprungvonkraftgestartseinlangefahrthinzwischensternartigraumaufdersuchenachdiesternwelchegehabtbewohnbarplanetenkreisedrehensichundwohinderneurassevonverstandigmenschlichkeitkonntefortpflanzenundsicherfreuenanlebenslanglichfreudeundruhemitnichteinfurchtvorangreifenvonandererintelligentgeschopfsvonhinzwischensternartigraum, mas também carinhosamente conhecido nos Estados Unidos apenas como Adolph Blaine Charles David Earl Frederick Gerald Hubert Irvin John Kenneth Lloyd Martin Nero Oliver Paul Quincy Randolph Sherman Thomas Uncas Victor William Xerxes Yancy Zeus e que, estranhamente, costumava assinar como Hubert B. Wolfe 666 Sr.


Tão predestinado como seu nome, Hubert Wolf-Nome-infinito era tipógrafo e até onde se sabe pelo menos ele não era burocrata, nem nazista e menos ainda, ciclista.


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Você sabe, até pouco tempo atrás acreditava-se que os ciclistas iriam salvar o planeta.


Mais saúde, redução de CO2 na atmosfera, menos trânsito, menos estresse, a mata atlântica agradece.


Na prática criou apenas duas novas castas, os hippies universitários com suas bikes de milhares de reais, as quais eles alternam com seus jipes que custam outros milhares de reais, e os funcionários públicos que recebem milhares de reais que você paga, vão com suas bikes de milhares de reais que você pagou, as quais eles alternam com seus jipes que custam outros milhares de reais que você pagou, com suas roupas esporte de cores radioativas igualmente caras que você pagou, tomam banho no trabalho usando a água que você pagou, vestem o terno que você pagou e então, lá por 10 horas da manhã, começam a trabalhar.


E manteve apenas as duas subcastas que sempre existiram, quem passeia de bicicleta, com suas bicicletas caras ou baratas, e quem realmente só tem bicicleta para se locomover, os pedreiros do universo, com suas bicicletas fora de qualquer cotação possível de tão surradas.


Mas poucas pessoas sabem, pouquíssimas eu diria e outras menos ainda concordariam, mas o holocausto nazista foi criado com a melhor das intenções.


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Cidadãos alemães comuns e não defensores da ideologia nazista se alistaram para servir como policiais nos territórios já ocupados na Polônia, evitando assim o risco de morrer no front de batalha, mas o que eles não sabiam nem poderiam imaginar é que um dos papeis, se não o principal, era executar à queima roupa homens, mulheres e crianças de origem judaica.


Com a melhor das intenções, como o natural sentimento de autopreservação e desejando o melhor para si acabaram por se tornar os piores e ao mesmo tempo desenvolveram um trauma pior que lutar diretamente na guerra e como muitos desses soldados não conseguiram desempenhar esta função seguidas vezes logo foram criados os caminhões de gás, que matavam os judeus asfixiados por monóxido de carbono e para dar conta da demanda tão logo quanto surgiram os campos de concentração e extermínio em massa.


Haja Vergangenheitsbewältigung para lidar com isso e mais ainda com os ciclistas nazistas pois outros poucos sabem, pouco se fala sobre e menos ainda se lembra mas guerra é muito além de tiros de fuzil, canhão e avião, existe toda uma logística empregada no exercício de matar pessoas de outros povos e países e vai desde a alimentação até como, quando, onde, e de qual forma se deslocar.


E muitos nazistas foram pedalando.


A Straßenverkehrszulassungsordnung é um regulamento alemão surgido ainda na segunda guerra e que define os requisitos técnicos para veículos no trânsito e, além de você precisar de rodinhas para aprender a pronunciar essa palavra sem cair, estabelece as condições as quais os veículos devem cumprir para poderem circular em vias públicas e inclui regras sobre iluminação, freios, pneus, placas e emissões de gases, e sim, pode fazer a sua piada nazista aqui.


A Wehrmacht, ao contrário do senso comum, enfrentava sérias dificuldades logísticas, especialmente com a escassez de combustível pois durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha teve 90% de suas fontes externas de petróleo bloqueadas, forçando Hitler a racionar suprimentos e buscar alternativas.


Sem diesel suficiente para abastecer caminhões e com soldados precisando carregar equipamentos pesados por longas distâncias, uma das soluções encontradas foi o uso massivo de bicicletas e a demanda foi tão grande que, em 1944, Hitler ordenou o confisco de todas as bicicletas na Dinamarca ocupada, incluindo a produção industrial e as de civis.


As tropas nazistas naturalmente preferiam se deslocar em caminhões mas muitos soldados seguiam de bicicleta, usadas também para transporte de munições e comunicação entre unidades e mesmo outros países as usaram, a Polônia chegou a ter unidades inteiramente formadas por ciclistas, os paraquedistas do Dia D carregavam bicicletas dobráveis, e no front oriental tanto japoneses quanto aliados usavam bicicletas.


Ainda no fim dos anos 30, Heinrich Himmler (chefe da SS e obcecado pelo conceito da superioridade ariana), criou a Ahnenerbe, uma organização dedicada a pesquisas históricas e expedições arqueológicas, e precisava de financiamento quando Anton Loibl, ex-motorista de Hitler e adivinha, ciclista, apresentou um refletor para pedais para aumentar a segurança à noite.


Himmler viu nisso uma oportunidade e com apoio do governo tornou obrigatório o uso do refletor em todas as bicicletas da Alemanha, nascendo assim a Straßenverkehrszulassungsordnung, forçando os fabricantes a comprar os refletores da empresa Anton Loibl ou pagar direitos para produzi-los, rendendo milhões para os cofres de ambos.


A empresa foi encerrada em 1945, mas até hoje a legislação alemã sobre bicicletas segue baseada nas normas criadas pelos nazistas, incluindo refletores obrigatórios e freios duplos.


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Uma coisa curiosa sobre Freud, além de não ter usado freios em suas pesquisas e análises, é a sua capacidade de tempos em tempos ser considerado praticamente um inimigo da humanidade, como de fato qualquer grande cientista capaz de obrigar nós meros humanos a nos olharmos num espelho, e quase nunca gostamos de um espelho.


Eu por exemplo amo a versão romantizada das pessoas sobre o que é ser bom e gosto de automaticamente poder contradizer isso como quando alguém me diz a platitude de que se uma pessoa gosta de cachorro ela só pode ser alguém legal imediatamente me vem na cabeça a imagem do Hitler e a cadela dele, a coitada da Blondi.


E Hitler (impressão minha), não era alguém legal.


Aí eu resolvi definir o meu próprio padrão de pessoa legal: legal é quem tem uma zorb ball no quintal de casa, se você não tem uma zorb ball, você não é legal.


Se você não tem um quintal para ter uma zorb ball, invista nos seus sonhos.

E se você não sabe o que é uma zorb ball, você não merece viver.


Se Hitler tivesse uma zorb ball eu deixaria ele contar vantagem por ter matado seis milhões de judeus só pra poder rolar na zorb ball dele depois.


Mentira, eu mataria ele antes pois amo mais ainda quando alguém considera que, se tivesse uma máquina do tempo (no formato de zorb ball), a primeira coisa moral a se fazer seria voltar ao passado e matar Hitler.


Antes dele subir ao poder.

Ou quando ele saísse da prisão antes de subir ao poder.

Ou antes dele ser preso e escrever o Mein Kampf (Minha Luta).

Ou antes dele ficar adulto.

Ou antes do primeiro cocô.

Ou antes mesmo de nascer.


Cortar o mal pela raiz, dizem.


Eu acho irônico por dois motivos.


Primeiro, eu mesmo voltaria ao passado para ser preso com ele, nos tornaríamos amigos e escreveríamos um livro de autoajuda juntos chamado Unser Kampf (Nossa Luta) e o tema seria:


Schadenfreudenizando o Vergangenheitsbewältigung - Como olhar o próprio passado e aprender a rir de si mesmo em terceira pessoa.


E também criaríamos juntos o:


Schadenfreude-Vergangenheitsbewältigungismo, um curso de quatro anos onde três anos seriam para aprender a falar o nome do curso corretamente e um ano para o curso em si.


Não seríamos mais nazistas, seríamos schadenfreude-vergangenheitsbewältigungistas, pessoas do bem e risonhas e autodepreciativas esforçadas, e todo mundo teria uma zorb ball.


Segundo, todas as pessoas que conheço pessoalmente e já me confessaram essa fantasia de matar Hitler no lugar dele fariam coisa pior, e constantemente recriam uma versão social falsa polida e florida de si mesmas e fazem coisas engrandecedoras e espirituais como terapia de regressão ou meditação.


Eu já tentei meditação, eu parava cinco minutos para meditar e sempre saía da sessão com um plano definitivo para matar as pessoas que eu não gosto e a humanidade toda de sobremesa.


E se fizesse regressão eu mesmo abusaria de mim no passado só para poder ser mais escroto com as pessoas no futuro com a consciência limpa.


Talvez de tanto meditar se tornou Hitler capaz de fazer o que fez sem perder o sono e por isso a minha teoria é que se a pessoa volta no tempo e mata Hitler no exato mesmo segundo ela assume o lugar dele.


Talvez essas pessoas de tanto procurar inimigos nos outros e olhar apenas para fora, esquecem de ver o mal dentro delas mesmas.


E assim elas conseguem schadenfreudedizar o vergangenheit dos outros, e também o zukunfta e o geschenkarte, pois quando a pessoa não reflete sobre os próprios erros o caminho mais fácil é escolher inimigos a quem culpar.


Alemão pode ser uma língua difícil, mas refletir sobre si (em qualquer língua) também, talvez se fôssemos mais schadenfreude-vergangenheitsbewältigungistas poderíamos rir mais de nós mesmos, de nosso passado, e aprender com isso.



No final do seu texto, Carlos Cardoso conclui: Nunca confie num nazista. Ou num ciclista.


Ele está certo, Hitler tinha um histórico pessoal com bicicletas pois durante a primeira guerra trabalhou como mensageiro usando uma e eu diria até mesmo que ciclistas são piores que nazistas, afinal nem todo nazista pedalava, mas se um pintor frustrado sem senso de humor matou milhões, um escritor de textão na era da morte da ironia pode muito bem, entre todos os istas possíveis e passíveis de culpar por tudo, hoje eu culpo os ciclistas.


Freud que me perdoe, mas agora precisamos falar sobre (isso foi muito internet) a arrogância.




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Nenhum substantivo ou ciclista foi ferido durante a escrita desse texto.


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Kapseln des Zeitgeists


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Trabalhar na CLT, a famosa carteira assinada, virou sinônimo de ofensa entre crianças e adolescentes, na mente deles ter um emprego de carteira assinada é o mesmo que não ter sucesso e se traduz como "trabalhar muito, ganhar pouco".


Não sei o motivo pelo qual estamos precisando de crianças para dizer o óbvio, qualquer CLT sabe disso e ela primeira vez na história, as crianças são de fato o futuro.


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Por falar nisso a Câmara dos Deputados analisa um projeto de lei complementar que propõe um novo programa para arrecadação voluntária de impostos.


Chamado de “Heróis do Tesouro”, ele permitirá que contribuintes adicionem pelo menos 5% da renda tributada ao seu Imposto de Renda, caso queiram contribuir mais com o Tesouro Nacional.


De autoria do deputado Kim Kataguiri a proposta pretende criar uma alternativa oficial para quem deseja ajudar a financiar políticas públicas e embora não ofereça benefícios materiais, o programa concederá um título simbólico aos participantes, reforçando a ideia de engajamento social.


Imagina ter esse adesivo no seu carro, nem aqueles adesivos de SOU CORNO de caminhoneiro dos anos 80 eram tão vergonhosos.


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A pastora evangélica Vitória Souza se pronunciou em lágrimas após a repercussão negativa de seu vídeo promovendo um aplicativo de inteligência artificial para a criação de sermões.


Esperto foi o padre quando descobriu que para traçar o caminho mais fácil para chegar no céu bastava monetizar o pecado e parcelar o perdão.


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O deputado francês Raphael Glucksmann afirmou em uma convenção que os Estados Unidos deveriam devolver a Estátua da Liberdade porque não representam mais os valores que levaram a França a oferecê-la mais de cem anos atrás.


A porta-voz do governo dos EUA, Karoline Leavitt, relembrou a ajuda do país para a França durante a Segunda Guerra Mundial e afirmou:


- Meu conselho para esse político francês anônimo e de baixo nível seria lembrá-lo de que é somente graças aos Estados Unidos da América que os franceses não falam alemão atualmente, então eles deveriam ser muito gratos ao nosso grande país.


Rendre à l'Amérique Sa Grandeur.


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